Polícia vai pedir exumação do corpo da irmã de médico preso por suspeita de matar esposa envenenada em Ribeirão Preto, SP

  • 07/05/2025
(Foto: Reprodução)
Inquérito vai apurar se Nathalia Garnica, de 42 anos, que morreu um mês antes da professora Larissa Rodrigues, também foi envenenada. Nathalia Garnica Reprodução/EPTV A Polícia Civil confirmou que irá pedir a exumação do corpo da irmã do médico Luiz Antonio Garnica, de 38 anos, preso nesta terça-feira (6) em Ribeirão Preto (SP) junto com a mãe, Elizabete Arrabaça, por suspeita da morte da mulher dele, a professora Larissa Rodrigues, em março deste ano. Faça parte do canal do g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp O laudo toxicológico no corpo de Larissa apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como chumbinho. Segundo a polícia, existe a possibilidade de que a irmã do médico, Nathalia Garnica, de 42 anos e que morreu em fevereiro, também tenha sido envenenada. Inicialmente, a morte de Nathalia teve infarto como causa. "Um mês antes mais ou menos da morte da Larissa, teve a morte da irmã do Luiz. Nós vamos instaurar o inquérito policial e vamos pedir a exumação do corpo para mandar isso para o exame toxicológico e verificar, esclarecer se realmente a irmã foi envenenada", afirma o delegado Fernando Bravo, chefe da investigação. Ainda de acordo com Bravo, a irmã de Garnica não tinha problemas de saúde e morreu de forma parecida, com a mãe do médico também estando no local da morte. Essa mulher também foi a última pessoa a ver Larissa com vida na véspera da morte. A investigação apontou que ela chegou a ligar para uma amiga perguntando sobre o chumbinho. "São casos parecidos, a forma foi semelhante, a mãe do médico foi até lá, fez massagem cardíaca, foi muito semelhante, porem não podemos falar que foi envenenamento, só uma análise técnica para esclarecer", destacou o delegado. A defesa de Luiz afirmou que não obteve acesso aos detalhes da investigação, mas ressaltou que o cliente é inocente. O g1 não conseguiu posicionamento da defesa de Elizabete. Veja momento em que médico suspeito de envenenar esposa é preso em Ribeirão Preto, SP Morte da esposa De acordo com o boletim de ocorrência, no dia 22 de março, Garnica relatou que chegou ao apartamento do casal no bairro Jardim Botânico, zona Sul da cidade, e estranhou o fato de a mulher não responder ao seu chamado. Ele disse que, depois de procurá-la por diferentes cômodos da casa, a encontrou no banheiro, caída e desfalecida. Garnica também relatou que, por ser médico, pegou a esposa e a colocou na cama do casal para a realização de procedimentos de urgência, mas que não teve sucesso e chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe acionada confirmou a morte da professora no local. O caso inicialmente foi registrado como morte suspeita. Laudos foram solicitados ao Instituto Médico Legal (IML) e ao Instituto de Criminalística (IC) para apontar as circunstâncias da morte. O médico Luiz Antonio Garnica foi preso por suspeita de envolvimento na morte da esposa em Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal Envenenamento O primeiro exame no corpo da professora foi inconclusivo e apontou que ela tinha lesões patológicas no pulmão e no coração, além de "cogumelo de espuma", termo médico que indica contato do ar com líquido do organismo e que pode ocorrer tanto em situações de morte natural e não natural. Nesta terça-feira, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão temporária contra o médico e a mãe dele após o laudo toxicológico apontar o chumbinho no organismo de Larissa. De acordo com o delegado, a sogra foi a última pessoa a ver Larissa com vida na véspera da morte. A investigação também apontou que a mulher chegou a ligar para uma amiga perguntando sobre o chumbinho. "Ela chegou a ligar para uma amiga que é fazendeira para saber se ela tinha essa substância na fazenda. Quando a amiga disse que não, ela pediu indicação de lugar para comprar, mas não foi fornecido ou indicado", afirma. A polícia trabalha para descobrir como ela conseguiu a substância e a motivação do crime. De acordo com Bravo, há indícios de que Larissa tenha sido envenenada por dias. "Há indícios de que foram administrados ao longo da semana, até porque a vítima chegou e relatou para amigos que toda vez que a sogra saiu de casa ela passou mal, com diarreia. Ela teve alguns sintomas, que hoje a gente percebe, já estavam indicando o envenenamento", diz o delegado. O médico Luiz Antonio Garnica e a esposa, a professora Larissa Rodrigues, que morreu envenenada em Ribeirão Preto, SP Arquivo pessoal Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão e Franca Vídeos: Tudo sobre Ribeirão Preto, Franca e região

FONTE: https://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2025/05/07/policia-vai-pedir-exumacao-do-corpo-da-a-irma-de-medico-preso-por-suspeita-de-matar-esposa-envenenada-em-ribeirao-preto-sp.ghtml


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